Imagem ultra-vermelho tirado pelo sistema OLS35, de rastreamento, mira e fogo do SU35 contra o F22 Raptor, supostamente invisível.
O piloto Americano foi arrogante e seguiu-se uma curta e breve batalha, aonde o mesmo se deu mal.
Os Americanos, obviamente, negam o incidente.
F22-RAPTOR.
Lockheed Martin F-22
F-22 Raptor | |
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O Lockheed Martin F-22A Raptor. | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Avião caça furtivo de superioridade aérea e multirole fighter,[1] com motores turbofan, bimotormonoplano |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Lockheed Martin e Boeing[1] |
Período de produção | F-22: 1996–2011 |
Quantidade produzida | 195 (8 unidades para testes e 187 unidades operacionais) |
Custo unitário | US$150 milhões |
Desenvolvido de | Lockheed YF-22 |
Desenvolvido em | Lockheed Martin X-44 MANTA FB-22 Strike Raptor |
Primeiro voo em | 7 de setembro de 1997 (21 anos)[2] |
Introduzido em | 15 de dezembro de 2005 |
Tripulação | 1 (piloto)[1] |
Especificações (Modelo: F-22A) | |
Dimensões | |
Comprimento | 18,9 m (62,0 ft) |
Envergadura | 13,6 m (44,6 ft) |
Altura | 5,1 m (16,7 ft) |
Área das asas | 78,04 m² (840 ft²) |
Alongamento | 2.4 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 14 365 kg (31 700 lb) |
Peso carregado | 27 216 kg (60 000 lb) |
Peso máx. de decolagem | 36 288 kg (80 000 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 2 x turbofans Pratt & Whitney F119-PW-100 de empuxo vetorado; Empuxo seco: 11 793 kgf (116 000 N) cada Empuxo em pós-combustão: 15 875 kgf (156 000 N) cada |
Performance | |
Velocidade máxima | 2 410 km/h (1 300 kn) |
Velocidade de cruzeiro | 1 960 km/h (1 060 kn) |
Velocidade máx. em Mach | 2,25[2] Ma |
Alcance bélico | 760 km (472 mi) |
Alcance (MTOW) | 3 220 km (2 000 mi) |
Teto máximo | 20 000 m (65 600 ft) |
Aviônica | |
Tipo(s) de radar(es) | Radar AN/APG-77,[3] radar de detecção AN/AAR-56,[4] detector de emissão de rádio de radar AN/ALR-94[5] |
Contramedidaseletrônicas | Flares MJU-39/40 contra mísseis infravermelho[6] |
Armamentos | |
Metralhadoras/ Canhões | 1 x M61A2 de 20 mm (0,787 in)[7] |
Mísseis | AIM-120 AMRAAM, GBU-39 SDB, GBU-31 JDAM, AIM-9MSidewinder[7] |
O Lockheed Martin F-22 "Raptor", é um caça de dominação aérea fabricado nos Estados Unidos, pela Lockheed Martin. Foi o primeiro caça de quinta geração a entrar em serviço. Sua missão principal é manter a superioridade aérea no campo de batalha, mas também possui capacidade secundária de ataque ao solo.
O alto custo do programa de desenvolvimento da aeronave (US$ 66,7 bilhões de dólares[8]), atrasos no desenvolvimento do programa de caças de quinta geração russos e chinês, a proibição de exportações e o desenvolvimento do mais econômico e versátil F-35 acabou por encerrar o programa de produção do F-22.[9] Hoje a força aérea americana possui 187 aeronaves destas no serviço ativo, sendo que o último F-22 foi entregue em 2012.
Como arma secundária, o F-22 utiliza um canhão M61A2 Vulcan de 20mm com 480 projéteis. Já no armamento principal, o Raptor pode ser armado com dois mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9 e até seis mísseis ar-ar de médio e longo alcances AIM-120 AMRAAMs. Para o combate ar-solo, o F-22 pode ser armado com duas bombas de 1000 libras GBU-32 JDAMs e dois mísseis AIM-120.[1]
Índice
Cronologia[editar | editar código-fonte]
- Proposta
Outubro de 1985 a Força Aérea dos EUA propõem o Advanced Tactical Fighter.[10]
- Decisão
23 de abril de 1991, Força Aérea dos EUA escolhe o F-22 como o próximo avião de superioridade aérea.[10]
- Início
8 de dezembro de 1993, Boeing fabrica a primeira parte do primeiro raptor[11]
- Primeiro voo
7 de setembro de 1997, da Dobbins Air Reserve Base o chefe dos pilotos de teste Paul Metz , inicia o voo inaugural, atinge aproximados 4572 m de altitude em 3 minutos .[12]
- Cancelamento do programa
No dia 6 de abril de 2009, o Ministério da Defesa dos EUA decidiu cancelar novos contratos e projetos referentes ao F-22 por causa de seu alto custo de produção. E também por atrasos no desenvolvimento do programa do caça de quinta geração da Russia e da China e devido a proibição de exportações. Além disso o caça F-35 se tornou mais interessante pois seu custo de fabricação era menor e ele é mais versátil porque pode decolar e pousar na vertical igual um helicóptero.
- Problemas em missão
Em 25 de março de 2010, um F-22 caiu nas proximidades da base Edwards da Aeronáutica dos Estados Unidos , situada no Deserto de Mojave, no sul da Califórnia. Ao sair em missão de treinamento o acidente aconteceu por volta das 10h locais (14h de Brasília) a aproximadamente 50 km ao noroeste da base militar.[carece de fontes]
6 de novembro de 2010, um F-22 perdeu a comunicação com o Controle de Tráfego Aéreo do Alaska e caiu. O piloto, o Capitão Jeffre Haney não sobreviveu. Os pilotos americanos do caça decidiram não voar mais em áreas que nevam.[carece de fontes]
Em 22 de março de 2011, houve problemas com um equipamento eletrônico não especificado deixou alguns caças F-22 fora da operação da OTAN na Líbia, sendo substituídos por caças F/A-18.
Histórico[editar | editar código-fonte]
- Origem
Em 1981, a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) desenvolveu um requerimento de um novo caça de superioridade aérea, o Advanced Tactical Fighter (ATF), para substituir o F-15 Eagle. ATF foi um programa de demonstração e validação realizadas pela USAF para desenvolver a próxima geração de caças de superioridade aérea para combater as ameaças emergentes em todo o mundo, incluindo o desenvolvimento e proliferação da era soviética, com Sukhoi Su-27. Era previsto que o ATF iria incorporar tecnologias emergentes, incluindo ligas avançadas e materiais compostos avançados, sistema fly-by-wire para controle de voo, sistemas de propulsão mais avançados e tecnologia de furtividade à radares (stealth).
Um requerimento para propostas foi lançado em julho de 1986, e duas equipes contratadas, a Lockheed/Boeing/General Dynamics e Northrop/McDonnell Douglas foram selecionadas em outubro de 1986 para realizar uma demonstração dentro de 50 meses, culminando no teste de voo de dois protótipos, o YF-22 e o YF-23, respectivamente.
Durante o processo de desenvolvimento na década de 1980, o crescimento esperado do ATF, o aumento de peso de decolagem e crescente custo excluiu algumas características. IRST foi rebaixado de multi-cor a cor única, em seguida eliminado (embora o sistema infravermelho/ultravioleta de alerta de mísseis funcionaria como um sistema IRST em uma atualização de software futuro), o radar de varredura lateral foi excluído e a exigência de assento ejetável foi rebaixada de modo a não ser capaz de cobrir o "envelope de vôo" (termo para uma série de fatores que podem interferir no voo) por completo, que viria a resultar em uma fatalidade durante os testes de voo.[13]
- Iniciando a produção
O YF-22 foi modificado para a produção de F-22. As diferenças entre o YF-22 e F-22 incluem a relocalização do cockpit, as mudanças estruturais e muitas outras pequenas alterações.[15]
A produção do modelo F-22 foi iniciada em 9 de abril de 1997, na Lockheed Georgia Co., Marietta, na Geórgia. Ele voou pela primeira vez em 7 de setembro de 1997.
O primeiro lote de F-22 foi entregue à Base Aérea de Nellis, em Nevada, em 14 de janeiro de 2003 e o teste e avaliação inicial dedicado começou em 27 de outubro de 2003. Em 2004, 51 Raptors já haviam sido entregues.
Em 2006, a equipe de desenvolvimento do Raptor, composta pela Lockheed Martin e mais de 1.000 outras empresas, além da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), ganhou o Troféu Collier, prêmio de maior prestígio da aviação dos E.U.A.
Em 2006, a USAF pretendia adquirir 381 F-22s para serem divididos entre os sete esquadrões de combate ativo e três caças integrar-se-iam ao esquadrões de caça da Air Force Reserve Command and Air National Guard.[16]
- Contratos
Originalmente a ideia era de que a USAF comprasse 750 aeronaves, mas com os altos custos o Pentágono mudou o plano para apenas 183 unidades.[16]
Em 31 de julho de 2007, a Lockheed Martin recebeu um contrato de vários anos para 60 F-22 no valor total de 7,3 bilhões de dólares.[17][18] Em 2009, futuras compras foram canceladas em favor do caça F-35.[9]
Características[editar | editar código-fonte]
O F-22 Raptor é um caça de quinta geração. Seu motor dual com capacidade de pós-combustão o Pratt & Whitney F119-PW-100 turbofan. Sua pressão máxima é cerca de 35.000 lbf (156 kN) por motor.[19] A velocidade máxima, sem armas externas, é estimada em Mach 1,82 em modo supercruise, como demonstrado pelo general John P. Jumper, o ex-Chef of Staff da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), quando seu Raptor ultrapassou Mach 1,7, sem pós-combustão, em 13 de janeiro de 2005.[20] Com pós-combustão, de acordo a Lockheed Martin, ele pode ter velocidade superior a Mach 2,0 (1.317 km / h, 2,120 kmh) e o Raptor ainda pode exceder os limites de velocidade, principalmente em baixas altitudes.
O F-22 tem oito tanques de combustível internos que perfazem a capacidade de 8200 kg. Com esse volume de combustível, o F-22 tem um alcance de travessia de 3219 km, ou um raio de combate de 759 km. Essa capacidade é consideravelmente maior que a do seu antecessor F-15 Eagle que precisa de tanques de combustível externos para conseguir igualar esse desempenho. O F-22 pode, ainda, ter ampliado esses números com a instalação de até quatro tanques de combustível externos nos cabides sob as asas, porém com sacrifício da sua capacidade invisível.[21]
A suíte eletrônica instalada no F-22 representa o estado da arte em sistemas e sensores na indústria dos Estados Unidos. Seu radar é o Nothrop Grumman AN/APG-77 do tipo AESA (Active Electronically Scanned Array) ou varredura eletrônica ativa. Nesse radar existem 1500 pequenos dispositivos, como células, chamados módulos de transmissão e recepção (TRM) que emitem feixes de radar em diversas direções, simultaneamente, e recebem os reflexos dessas emissões, permitindo uma varredura de 120 º isenta de intervalos como ocorre com os radares de varredura mecânica que emitem apenas um feixe de sua antena que fica se movendo para poder fazer o rastreio de toda a área frontal do caça. Assim a precisão da localização do alvo é muito maior, e ainda, de quebra, há uma maior capacidade de rastrear alvos com pequena assinatura de radar.[22]
A cabine da super máquina:
A Cabine do F-22 Raptor é um dos lugares mais desejados do mundo para um piloto de combate, seja ele de onde for. Lá o piloto fica sentado sobre um moderno e eficiente assento ejetavel Aces II do tipo zero zero (O piloto pode ejetar com a aeronave em altitude zero e velocidade zero) fabricado pela Mc Donnell Douglas. Este assento pode ser ejetado da cabine do F-22 a uma velocidade máxima de 1111 km/h. O painel de controle foi desenvolvido para ser de fácil operação e tendo como base quatro grandes displays LCD coloridos multifuncionais e mais 2 mostradores menores.[23]
Conclusão:
O F-22 Raptor é um marco na capacidade de combate aéreo da Força Aérea dos Estados Unidos revolucionando o combate aéreo do século XXI, e foi concebido como um ícone do poderio aéreo dos Estados Unidos por muitos anos ainda.[24]
"F-22 é a única aeronave que combina velocidade de supercruzeiro, super-agilidade, stealth e fusão de sensores em uma única plataforma de ar dominante."—Lockheed Martin em Lockheed Martin Recognized For Excellence In F-22 Raptor Sustainment[25]
Custos[editar | editar código-fonte]
159.9 milhões de dólares,[1] esse é o custo por unidade, de um Raptor. O preço de venda estimado pelo Government Accountability Office dos E.U.A é de 361 milhões de dólares, estando embutindo o preço dos custos com a pesquisa. O custo do projeto chega a 62 bilhões de dólares.[26]
Divisão do trabalho[editar | editar código-fonte]
Lockheed Martin Aeronautics Company em Fort Worth, Texas[27]
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Lockheed Martin Aeronautics Company em Marietta, Georgia[27]
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Boeing em Seattle, Washington[27]
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Pratt & Whitney, East Hartford, Connecticut.[2]
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Citação[editar | editar código-fonte]
A mais dinâmica, versátil e revolucionária aeronave da história da aviação militar
Histórico operacional[editar | editar código-fonte]
Apesar dos custos, por muitos anos o F-22 não foi usado em combate. Isso levou a críticas por parte de muitos analistas, afirmando que o avião poderia ser um desperdício de dinheiro. Desde o começo da década de 2000, aviões deste tipo foram enviados a diversas bases militares americanas, especialmente na Ásia e Europa. Em setembro de 2014, caças F-22 participaram de uma ofensiva aérea contra a Síria, que vivia uma guerra civil. Esta foi a primeira missão de combate na história da aeronave.[29]
Em agosto de 2015, os Estados Unidos despachou um esquadrão de quatro caças F-22 para a base aérea de Spangdahlem, na Alemanha, para reforçar a presença militar americana na Europa contra uma possível ameaça russa.[30]
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