Saturday, March 12, 2016

INQUISIÇÃO 1500-2002:COMO FABRICAR O CAOS E VIRAR UM PAÍS DE PONTA-CABEÇA


OS AGENTES SÃO SEMPRE OS DOUTRINADOS ATÉ A MORTE CEREBRAL.
por Luiz Flavio Gomes.

O Ministério Público de São Paulo, além de denunciar Lula (e outras pessoas), requereu sua prisão preventiva por (a) desrespeito às instituições (sobretudo as judiciais – “que enfiem no c´… esse processo”), (b) inflamar a população em entrevista coletiva, (c) impedir as investigações (entrou com medidas cautelares para isso), (d) se insurgir contra sua condução coercitiva, (e) se julgar acima da lei, (f) praticar manobras violentas (assim como seus apoiadores), (g) risco de evasão do país e (h) condutas reveladoras de desafio ao Estado Democrático de Direito e à lei.
A decisão será da juíza do caso. Eventual habeas corpus deve ser impetrado no Tribunal de Justiça de SP. O caso não é da competência do juiz Moro, nem da Justiça federal.
O tema prisão preventiva é um dos assuntos mais decididos pelo STF. Que ele pensa sobre o assunto? O HC 127.186-PR, por invocar mais de 50 acórdãos da Corte Suprema, constitui uma perfeita síntese. Vamos recordar o “juridiquês” do STF (todos os negritos e comentários são de minha autoria):
  1. “A prisão preventiva supõe prova da existência do crime (materialidade) eindício suficiente de autoria; todavia, por mais grave que seja o ilícitoapurado [ao Lula, recorde-se, foram imputados dois delitos: lavagem de dinheiro e falsidade ideológica] e por mais robusta que seja a prova de autoria, esses pressupostos, por si sós, são insuficientes para justificar o encarceramento preventivo”;
  2. “A tais requisitos deverá vir agregadonecessariamente, pelo menos mais um dos seguintes fundamentos, indicativos da razão determinante da medida cautelar: (a) a garantia da ordem pública, (b) a garantia da ordem econômica, (c) a conveniência da instrução criminal ou (d) a segurança daaplicação da lei penal” [são requisitos bastante genéricos, que devem ser preenchidos concretamente e demonstrados pelo juiz];
  3. “Ademais, essa medida cautelar somente se legitima em situações em que ela for o único meio eficiente para preservar os valores jurídicos que a lei penal visa a proteger, segundo o art. 312 do Código de Processo Penal. Ou seja, é indispensável ficar demonstrado que nenhuma das medidasalternativas indicadas no art. 319 da lei processual penal tem aptidão para, no caso concreto, atender eficazmente aos mesmos fins, nos termos do art. 282, § 6º, do Código de Processo Penal” [recorde-se que em mais de uma dúzia de casos da Lava Jato o STF substituiu a prisão preventiva do Moro em medidas alternativas: apreensão do passaporte, proibição de dirigir a empresa etc.];
  4. “(…) O fato de o agente ser dirigente de empresa que possua filial noexterior, por si só, não constitui motivo suficiente para a decretação da prisão preventiva. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido da impossibilidade de decretação da prisão preventiva com base apenas em presunção de fuga. Precedentes” [não se pode presumir a fuga de ninguém; é preciso prova concreta dessa preparação de fuga, como foi o caso do Delcídio];
  5. “No que se refere à garantia da instrução criminal, a prisão preventiva exauriu sua finalidade. Não mais subsistindo risco de interferência na produção probatória requerida pelo titular da ação penal, não se justifica, sob esse fundamento, a manutenção da custódia cautelar. Precedentes” [toda prova extrajudicial, no caso Lula, já foi colhida e apresentada junto com a denúncia];
  6. “A jurisprudência desta Corte, em reiterados pronunciamentos, tem afirmado que, por mais graves e reprováveis que sejam as condutas supostamente perpetradas, isso não justifica, por si só, a decretação da prisão cautelar. De igual modo, o Supremo Tribunal Federal tem orientação segura de que, em princípio, não se pode legitimar a decretação da prisão preventiva unicamente com o argumento da credibilidade das instituições públicas, “nem a repercussão nacional de certo episódio, nem o sentimento de indignação da sociedade” (HC 101537, Relator (a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, DJe de 14-11-2011)” [o desrespeito às instituições foi invocado pelos promotores];
  7. “Não se nega que a sociedade tem justificadas e sobradas razões para seindignar com notícias de cometimento de crimes como os aqui indicados e de esperar uma adequada resposta do Estado, no sentido de identificar e punir os responsáveis. Todavia, a sociedade saberá também compreender que a credibilidade das instituições, especialmente do Poder Judiciário, somente sefortalecerá na exata medida em que for capaz de manter o regime de estrito cumprimento da lei, seja na apuração e no julgamento desses graves delitos, seja na preservação dos princípios constitucionais da presunção de inocência, do direito a ampla defesa e do devido processo legal, no âmbito dos quais se insere também o da vedação de prisões provisórias fora dos estritos casos autorizados pelo legislador” [nada pode ser feito fora da lei, está dizendo o STF];
  8. “O tempo decorrido desde o decreto de prisão e a significativa mudança do estado do processo e das circunstâncias de fato estão a indicar que a prisãopreventiva, por mais justificada que tenha sido à época de sua decretação, atualmente pode (e, portanto, deve) ser substituída por medidas cautelaresque podem igualmente resguardar a ordem pública, nos termos dos arts. 282 e 319 do Código de Processo Penal”.
Por que os tribunais do País não revogaram a prisão preventiva do poderoso empresário Marcelo Odebrecht? Porque ele deu motivo concreto para isso (emitindo um bilhete para destruir provas, dizem os julgados).
Por que o STF decretou pela primeira vez (na redemocracia) a prisão do senadorDelcídio? Porque ele deu motivo concreto para isso (fazendo plano de fuga para Cerveró).
Por que o STF já revogou mais de uma dúzia de prisões preventivas do juiz Moro? Porque não vislumbrou motivo concreto para isso. O STF não admite juízosconjecturais nem subjetivos para se decretar a prisão preventiva.
O pedido de prisão preventiva, com certeza, vai gerar muita polêmica. Mas é muito provável que num ponto vai conseguir absoluto consenso: os promotores deram uma derrapada histórica e filosófica medonha, citando a dupla Marx e Hegel (sic), quando nitidamente queriam dizer Marx e Engels. Quando o primeiro estava perto da morte o segundo estava nascendo. Veja o que postou Lauro Jardim:[1].
Priso preventiva do Lula posio do STF sobre a preventiva
“A denúncia do Ministério Público paulista que pediu a prisão de Lula fez uma confusão histórica e filosófica. Assim consta na página 173 do processo: “As atuais condutas do denunciado LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, que outrora chegou a emocionar o país ao tomar posse como Presidente da República em janeiro de 2003 (“o primeiro torneiro mecânico” a fazê-lo de forma honrosa e democrática), certamente deixariam Marx e Hegel envergonhados”. Só que quem escreveu o Manifesto Comunista, obra fundadora do socialismo científico, junto com Karl Marx (1818-1883) foi o também alemão Friedrich Engels (1820-1895) – à esquerda -, não Georg W. F. Hegel (1770-1831) – à direita”.
O Brasil, como estamos enfatizando reiteradamente, precisa e quer saber a verdadesobre as acusações feitas contra todos os agentes públicos. Particularmente no que diz respeito aos bens materiais de Lula e sua família interessa saber se foram objeto de aquisição lícita ou de corrupções (particularmente na Petrobras). O tríplex de Guarujá seria ou não de sua propriedade? As acusações contidas na denúncia são graves (e precisam ser apuradas).
Interessa para o país todo (para o povo, para as empresas e os empreendedores, para a economia, para a retomada do crescimento, para a restauração da ética e da confiança) passar a limpo todas as histórias de corrupção (como as delatadas por Delcídio, por exemplo, que incrimina mais de vinte pessoas), não importando quem seja o seu autor (gente do PT, do PMDB, PSDB, DEM etc.).
Havendo indícios suficientes, é preciso instaurar o devido processo e, no final, asprovas dirão se se trata de um réu inocente ou culpado. São as provas que derrubam a presunção de inocência.
Qualquer que seja a dialética histórica (afirma o filósofo argentino Feinmann), são três os seus momentos: afirmaçãonegação da afirmação e negação da negação. No processo penal é a mesma coisa: a denúncia do MP de São Paulo faz uma afirmação (Lula praticou lavagem de dinheiro e falsidade ideológica). Ele e sua família negam a afirmação. Somente as provas poderão “negar a negação” (e estabelecer a “verdade”, ainda que seja só processual, limitada).
O pedido de prisão preventiva do Lula foi defendido superficialmente pelospromotores na entrevista coletiva. O ataque contra o mesmo pedido começou pelo próprio líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima: “Aparentemente, não se encontram os fundamentos que possam justificar ou embasar o pedido. Até porque, recentemente, o Ministério Público com a Polícia Federal realizou um conjunto de buscas e apreensões”, afirmou o senador de oposição, que também é advogado.
Merval Pereira, um analista e rigoroso crítico do lulopetismo, disse que há consensoem torno da denúncia, para apurar os fatos imputados a Lula. Mas a prisãopreventiva “invocou motivações políticas, não jurídicas”.
Quem está comprometido com a verdade deve prestar atenção na jurisprudência do STF e rapidamente poderá inferir que a chance da prisão preventiva contra o Lula,pelos motivos invocados pelos promotores, é quase nula. Mas isso não significa que ele não deva ser investigado e processado, sempre que existam indícios suficientes para isso. Cada um deve responder pelo que faz, na medida da sua culpabilidade.
Dos agentes públicos o devemos esperar é o respeito à população que eles dirigem e esse respeito se dá pela ética. A ética pública não significa apenas não ser condenado criminalmente. Vai além disso. Ela significa muito mais que o criminally innocente = politically correct. Não é isso. O patamar da condenação criminal é o extremo da desonestidade. O agente público honesto deve seguir regras éticas outras, distintas do âmbito criminal. A falta de ética pública é a grande responsável pelo deplorável padrão da política e dos políticos brasileiros (ressalvadas as poucas exceções). Contra esse cenário de impunidade e de roubalheira disseminada é que se insurge a população (e com muita razão).
Como vem sublinhando o ministro Celso de Mello (Inq. 3983) “a corrupçãoimpregnou-se, profundamente, no tecido na intimidade de algumas agremiações partidárias das instituições estatais, contaminando o aparelho de Estado,transformando-se em método de ação governamental e caracterizando-se como conduta administrativa endêmica, em claro (e preocupantesinal de degradação da própria dignidade da atividade política, reduzida por esses agentes criminosos aoplano subalterno da delinquência institucional”. Contra essa corrupção, dentro da lei, vale a pena lutar.
CAROS internautas que queiram nos honrar com a leitura deste artigo: sou do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) e recrimino todos os políticos comprovadamente desonestos assim como sou radicalmente contra a corrupção cleptocrata de todos os agentes públicos (mancomunados com agentes privados) que já governaram ou que governam o País, roubando o dinheiro público. Todos os partidos e agentes inequivocamente envolvidos com a corrupção (PT, PMDB, PSDB, PP, PTB, DEM, Solidariedade, PSB etc.), além de ladrões, foram ou sãofisiológicos (toma lá dá ca) e ultraconservadores não do bem, sim, dos interesses das oligarquias bem posicionadas dentro da sociedade e do Estado. Mais: fraudam aconfiança dos tolos que cegamente confiam em corruptos e ainda imoralmente os defende.

Friday, March 11, 2016

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DNA BRASILEIRO, 500-ANOS (1500-2002) GRILADO POR CARRASCOS: INQUISIÇÃO 1500-2002: IMPÉRIO DOS CURANDEIROS

DNA BRASILEIRO, 500-ANOS (1500-2002) GRILADO POR CARRASCOS: INQUISIÇÃO 1500-2002: IMPÉRIO DOS CURANDEIROS: GUERRA DO PETRÓLEO. 1. Não tenham dúvidas. A fraude  no sistema  monetário começou principalmente com  os  Romanos. O imperio Romano exp...

INQUISIÇÃO 1500-2002: IMPÉRIO DOS CURANDEIROS


GUERRA DO PETRÓLEO.

1. Não tenham dúvidas. A fraude no sistema monetário começou principalmente com os Romanos. O imperio Romano expandiu sem limites e o custo do exército, obviamente aumentou.  Como resolver?
1.1. Em primeiro plano, reduziram o teor da prata em 10%.  Deu certo e ninguém percebeu.
1.2. Eventualmente chegaram a apenas 10% durante um período de quae meio século e até o ano de 475.
1.3. Aí, o povo acordou, e revoltas não faltaram.
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2.0. Vimos a mesma situação em Agosto de 1971 quando Nixon rompeu com o acôrdo de Bretton Woods que garantia o Dollar como moeda global, vinculado a "Pêsos e Medidas" e nesse caso, o ouro era o pêso físico.
2.1. Nasceu então em 1971, o Dollar Ponzi, ou seja, Dollar apenas em papel, sem nenhum valor. Daí a Fraude Monetaria.
2.2. Simplesmente, imprimiram papel sem valor e compraram tudo, gratuítamente.
2.3. Com a mesma impressora Fed, imprimem e manipulam os preços de todos os mercados, ou seja, títulos (treasury bonds), lingotes (bullion) e ações principalmente. A compra e venda de papeis não mudam os donos misteríosos que entram com trilhões nos últimos minutos do pregão. 
2.4. Observe a re-compra de ações, títulos e commodities pelo comprador/vendedor oculto com trilhões no bolso.
2.5. Novamente, como o golpe Romano, ninguém percebeu o truque o ínicio.
2.6. Todos os Bancos Centrais são uma fraude, e principalmente os Bancos Centrais dos EUA (FED), EU, Japão e a China Comunista.
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3.0. Todos os economistas como Keynes & Cia são curandeiros com enorme influencia sobre o poder.
3.1. A dívida mundial está em Us$600-trilhões, o que é impagável.
3.2. Sobre esta dívida, o giro em nome der derivativos somam-sem em torno de Us$2-quatrilhões.
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4. O colapso mundial é 100% garantido, e a operação Lava-Jato, (America do Sul) e o Oriente Médio tentam em vão conservar o poder da Otan e as moedas Ponzi.
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5. Trava-se uma batalha entre os Orgânicos (Socialistas) e os GMO's (Ponzi Capitalismo).
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6. O verdadeiro capitalismo é a moeda em Ouro e Prata, como existe há mais de 5,000-anos e os Orgânicos estão mais proximos a realidade.
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A operação Lava-Jato tem como objetivo, expandir e conservar o imperio dos curandeiros na America do Sul como no Oriente Médio e Africa, como vimos no Iraq, Libia, Síria, Ucrânia etc.



The Brazilian 'Earthquake' & The Empire Of Chaos

Pepe Escobar
Imagine one of the most admired global political leaders in modern history taken from his apartment at 6 am by armed Brazilian Federal Police agents and forced into an unmarked car to the Sao Paulo airport to be interrogated for almost four hours in connection with a billion dollar corruption scandal involving the giant state oil company Petrobras.
This is the stuff Hollywood is made of. And that was exactly the logic behind the elaborate production.    
The public prosecutors of the two-year-old Car Wash investigation maintain there are "elements of proof" implicating Lula in receiving funds — at least 1.1 million euros — from the dodgy kickback scheme involving major Brazilian construction companies connected to Petrobras. Lula might — and the operative word is "might" — have personally profited from it mostly in the form of a ranch (which he does not own), a relatively modest seaside apartment, speaking fees in the global lecture circuit, and donations to his charity.  
Lula is the ultimate political animal — on a Bill Clinton level. He had already telegraphed he was waiting for such a gambit, as the Car Wash machine had already arrested dozens of people suspected of embezzling contracts between their companies and Petrobras — to the tune of over $2 billion — to pay for politicians of the Workers' Party (PT), of which Lula was leader.  
Lula's name surfaced via the proverbial rascal turned informer, eager to strike a plea bargain. The working hypothesis — there is no smoking gun — is that Lula, when he led Brazil between 2003 and 2010, personally benefited from the corruption scheme with Petrobras at the center, obtaining favors for himself, the PT and the government. Meanwhile, inefficient President Dilma Rousseff is herself under attack engineered via a plea bargain by the former government leader in the Senate.
Lula was questioned in connection to money laundering, corruption and suspected dissimulation of assets. The Hollywood blitz was cleared by federal judge Sergio Moro — who always insists he's been inspired by the Italian judge Antonio di Pietro and the notorious 1990s Mani Pulite ("Clean Hands") investigation.   


And here, inevitably, the plot thickens.

Round up the usual media suspects

Moro and the Car Wash prosecutors justified the Hollywood blitz insisting Lula refused to be interrogated. Lula and the PT vehemently insist otherwise. 
And yet Car Wash investigators had consistently leaked to mainstream media words to the effect, "We can't just bite Lula. When we get to him, we will swallow him." This would imply, at a minimum, a politicization of justice, the Federal Police and the Public Ministry. And would also imply that the Hollywood blitz may have been supported by a smoking gun. As perception is reality in the frenetic non-stop news cycle, the "news" — instantly global — was that Lula was arrested because he's corrupt.  
Yet it gets curioser and curioser when we learn that judge Moro wrote an article in an obscure magazine way back in 2004 (in Portuguese only, titledConsiderations about Mani Pulite, CEJ magazine, issue number 26, July/September 2004), where he clearly extols "authoritarian subversion of juridical order to reach specific targets " and using the media to intoxicate the political atmosphere. 
All of this serving a very specific agenda, of course. In Italy, right-wingers saw the whole Mani Pulite saga as a nasty judicial over-reach; the left, on the other hand, was ecstatic. The Italian Communist Party (PCI) emerged with clean hands. In Brazil, the target is the left — while the right, at least for the moment, seems to be composed of hymn-singing angels.    
The pampered, cocaine-snorting loser candidate of the 2014 Brazilian presidential election, Aecio Neves, for instance, was singled out for corruption by three different accusers — and it all went nowhere, without further investigation. Same with another dodgy scheme involving former president Fernando Henrique Cardoso — the notoriously vainglorious former developmentalist turned neoliberal enforcer.
What Car Wash has already forcefully imprinted across Brazil is the perception that corruption only pays when the accused is a progressive nationalist. As for Washington consensus vassals, they are always angels — mercifully immune from prosecution.
That's happening because Moro and his team are masterfully playing to the hilt Moro's self-described use of the media to intoxicate the political atmosphere — with public opinion serially manipulated even before someone is formally charged with any crime. And yet Moro and his prosecutors' sources are largely farcical, artful dodgers cum serial liars. Why trust their word? Because there are no smoking guns, something even Moro admits.
And that leads us towards the nasty scenario of a made in Brazil media-judicial-police complex possibly hijacking one of the healthiest  democracies in the world. And that is supported by a stark fact: the right-wing Brazilian opposition's entire "project" boils down to ruining the economy of the 7thlargest global economic power to justify the destruction of Lula as a presidential candidate in 2018.

Elite Plundering Rules

None of the above can be understood by a global audience without some acquaintance with classic Braziliana. Local legend rules that Brazil is not for beginners. Indeed; this is an astonishingly complex society — which essentially descended from a Garden of Eden (before the Portuguese "discovered" it in 1500) to slavery (which still permeates all social relations) to a crucial event in 1808: the arrival of Dom John VI of Portugal (and Emperor of Brazil for life), fleeing Napoleon's invasion, and carrying with him 20,000 people who masterminded the "modern" Brazilian state. "Modern" is an euphemism; history shows the descendants of these 20,000 actually have been raping the country blind for the past 208 years. And few have ever been held accountable. 
Traditional Brazilian elites compose one of the most noxious arrogant-ignorant-prejudiced mixes on the planet. "Justice" — and police enforcement — are only used as a weapon when the polls do not favor their agenda. 
Brazilian mainstream media owners are an intrinsic part of these elites. Much like the US concentration model, only four families control the media landscape, foremost among them the Marinho family's Globo media empire. I have experienced, from the inside, in detail, how they operate.
Brazil is corrupt to the core — from the comprador elites down to a great deal of the crass "new" elites, which include the PT. The greed and incompetence displayed by an array of PT stalwarts is appalling — a reflection of the lack of quality cadres. Corruption and traffic of influence involving Petrobras, construction companies and politicians is undeniable, even if it pales compared to Goldman Sachs shenanigans or Big Oil and/or Koch Brothers/Sheldon Adelson-style buying/bribing of US politicians. 
If this was a no-holds-barred crusade against corruption — which the Car Wash prosecutors insist it is — the right-wing opposition/vassals of the old elites should have been equally exposed in mainstream media. But then the elite-controlled media would simply ignore the prosecutors. And there would be nothing remotely on the scale of the Hollywood blitz, with Lula — pictured as a lowly delinquent — humiliated in front of the whole planet.
Car Wash prosecutors are right; perception is reality. But what if it backfires?

No consumption, no investment, no credit

Brazil couldn't be in a gloomier situation. GDP was down 3.8% last year; probably will be down 3.5% this year. The industrial sector was down 6.2% last year, and the mining sector down 6.6% in the last quarter. The nation is on the way to its worst recession since1901.
There was no Plan B by the — incompetent — Rousseff administration for the Chinese slowdown in buying Brazil's mineral/agricultural wealth and the overall global slump in commodity prices. 
The Central Bank still keeps its benchmark interest rate at a whopping 14.25%. A disastrous Rousseff neoliberal "fiscal adjustment" actually increased the economic crisis. Today Rousseff "governs" — that's a figure of speech — for the banking cartel and the rentiers of Brazilian public debt. Over $120 billion of the government's budget evaporates to pay interest on the public debt.
Inflation is up — now in double-digit territory. Unemployment is at 7.6% — still not bad as many a player across the EU — but rising.
The usual suspects of course are gloating, spinning non-stop how Brazil has become "toxic" for global investors.
Yes, it's bleak. There's no consumption. No investment. No credit. The only way out would be to unlock the political crisis. Maggots in the opposition racket though have a one-track obsession; the impeachment of President Rousseff. Shades of good ol' regime change; for these Wall Street/Empire of Chaos vassals, an economic crisis, fueled by a political crisis, must by all means bring down the elected government of a key BRICS player.
And then, suddenly, out of left field, surgesLula. The move against him by the Car Wash investigation may yet backfire — badly. He's already on campaign mode for 2018 — although he's not an official candidate, yet. Never underestimate a political animal of his stature.
Brazil is not on the ropes. If reelected, and assuming he could purge the PT from a legion of crooks, Lula could push for a new dynamic. Before the crisis, Brazilian capital was going global — via Petrobras, Embraer, the BNDES (the bank model that inspired the BRICS bank), the construction companies. At the same time, there might be benefits in breaking, at least partially, this oligarchic cartel that control all infrastructure construction in Brazil; think of Chinese companies building the high-speed rail, dams and ports the country badly lacks.
Judge Moro himself has theorized that corruption festers because the Brazilian economy is too closed to the outside world, as India's was until recently. But there's a stark difference between opening up some sectors of the Brazilian economy and let foreign interests tied to the comprador elites plunder the nation's wealth.
So once again, we must go back to the recurrent theme in all major global conflicts. 

It's the oil, stupid

For the Empire of Chaos, Brazil has been a major headache since Lula was first elected, in 2002 (for an appraisal of complex US-Brazil relations, check the indispensable work of Moniz Bandeira).
A top priority of the Empire of Chaos is to prevent the emergence of regional powers fueled by abundant natural resources, from oil to strategic minerals. Brazil amply fits the bill. Washington of course feels entitled to "defend" these resources. Thus the need to quash not only regional integration associations such as Mercosur and Unasur but most of all the global reach of the BRICS.
Petrobras used to be a very efficient state company that then doubled as the single operator of the largest oil reserves discovered in the 21st century so far; the pre-salt deposits. Before it became the target of a massive speculative, judicial and media attack, Petrobras used to account for 10% of investment and 18% of Brazilian GDP.
Petrobras found the pre-salt deposits based on its own research and technological innovation applied to exploring oil in deep waters — with no foreign input whatsoever. The beauty is there's no risk; if you drill in this pre-salt layer, you're bound to find oil. No company on the planet would hand this over to the competition.
And yet a notorious right-wing opposition maggot promised Chevron in 2014 to hand over the exploitation of pre-salt mostly to Big Oil. The right-wing opposition is busy altering the juridical regime of pre-salt; it's already been approved in the Senate. And Rousseff is meekly going for it. Couple it to the fact that Rousseff's government did absolutely nothing to buy back Petrobras stock — whose vertiginous fall was deftly engineered by the usual suspects.
The meticulous dismantling of Petrobras, Big Oil eventually profiting from the pre-salt deposits, keeping in check Brazil's global power projection, all this plays beautifully to the interests of the Empire of Chaos. Geopolitically, this goes way beyond the Hollywood blitz and the Car Wash investigation.
It's no coincidence that three major BRICS nations are simultaneously under attack — on myriad levels: Russia, China and Brazil. The concerted strategy by the Masters of the Universe who dictate the rules in the Wall Street/Beltway axis is to undermine by all means the BRICS's collective effort to produce a viable alternative to the global economic/financial system, which for the moment is subjected to casino capitalism. It's unlikely Lula, by himself, will be able to stop them. 

http://sputniknews.com/columnists/20160306/1035858412/brazil-interrogation-petrobras-scandal.html