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VAZAMENTO DERRUBA DIRETOR DA PF.
Jornal GGN - Um fato curioso ronda as gravações liberadas pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro: nenhuma delas é posterior a 6 de março, dia da condução coercitiva do ex-presidente Lula até o aeroporto de Congonhas, para depoimentos. As interceptações posteriores à condução coercitivas não sendo divulgadas, coloca a dúvida: Lula não falou nada sobre esta violência ou o que foi falado não interessa ao juiz.
Seja como for, o Planalto perdeu a confiança na chefia da Polícia Federal. O diretor Leandro Daiello, que estava no cargo desde 2011, será substituído, tão logo o ministro da Justiça Eugênio Aragão encontre um nome para apresentar a Dilma.
O ministro vai indicar o substituto, mas cabe à presidente nomear de fato o novo comandante da PF. Pela lei, o escolhido precisa ser do quadro de delegados da instituição no mais alto nível de carreira, chamado classe especial.
Aragão espera ter um substituto no prazo de um mês. A mudança no comando da PF deve provocar críticas, mas o governo avalia que é necessário ter alguém de confiança no momento atual.
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MINISTRO DA
JUSTIÇA COMPARA
DELAÇÃO À
EXTORSÃO
"O próprio uso da delação premiada tem pressupostos. Se houver dúvida sobre essa voluntariedade, não vale. Na medida em que decretamos prisão preventiva ou temporária em relação a suspeitos para que venham a delatar, essa voluntariedade pode ser colocada em dúvida. Porque estamos em situação muito próxima de extorsão. Não quero nem falar em tortura. Mas no mínimo é extorsão de declaração. Se a gente tolera que o grandalhão vai para cadeia enquanto não resolve abrir a boca, então o pequeno pode ir para o pau de arara", disse o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão; ele afirmou ainda que, se houver vazamentos, ele troca toda a equipe da Polícia Federal
19 DE MARÇO DE 2016 ÀS 05:49
247 – Em entrevista ao jornalista Leandro Colon, o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, comparou o instrumento da delação premiada à extorsão e fez duras críticas aos vazamentos que têm ocorrido no País.
"Aí nós temos uma atitude criminosa, porque quem vaza a delação está querendo criar algum tipo de ambiente", disse ele, sobre vazamentos. "Estou falando de polícia, Ministério Público, do juiz, e eventualmente do advogado. Mas o advogado tem uma vantagem: não é agente público. Mas os agentes públicos têm código disciplinar. O Estado não pode agir como malandro. A minha grande preocupação é com a qualidade ética desses agentes. Se vaza, é coisa clandestina. Se vaza, esse agente está querendo atribuir um efeito a esses atos públicos, que são essas delações."
Ele também prometeu punir os responsáveis. "A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe. Agora, quero também que, se a equipe disser 'não fomos nós', que me traga claros elementos de quem vazou porque aí vou ter de conversar com quem de direito. Não é razoável, com o país num momento de quase conflagração, que os agentes aproveitem esse momento delicado para colocar gasolina na fogueira."
Em relação às delações premiadas, Aragão as comparou à extorsão. "O próprio uso da delação premiada tem pressupostos. Se houver dúvida sobre essa voluntariedade, não vale. Na medida em que decretamos prisão preventiva ou temporária em relação a suspeitos para que venham a delatar, essa voluntariedade pode ser colocada em dúvida. Porque estamos em situação muito próxima de extorsão. Não quero nem falar em tortura. Mas no mínimo é extorsão de declaração. Se a gente tolera que o grandalhão vai para cadeia enquanto não resolve abrir a boca, então o pequeno pode ir para o pau de arara", afirmou.
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