No twitter, Snowden comenta sobre grampos em Dilma
SEX, 18/03/2016 - 11:12
Jornal GGN - Através de seu perfil no Twitter, o ex-consultor da NSA, Edward Snowden, comentou o caso do grampo telefônico de conversas entre a presidente Dilma Rouseff e o ex-presidnete Luiz Inácio Lula da Silva. Ele relembra o caso revelado em 2013, quando foi descoberto que Dilma e outros chefes de Estado, como o presidente do México, foram alvos de espionagem pela NSA. Snowden ressalta que, três anos depois dessas revelações, Dilma ainda não faz chamadas criptografadas.
O ex-analista da NSA está refugiado na Rússia desde 2013, após fugir dos EUA por ter revelado a extensão dos programas de vigilância eletrônica da agência.
Do G1
'Dilma ainda faz chamadas não criptografadas', diz ex-analista da NSA. Snowden cita caso de 2013 quando presidente foi alvo de escuta dos EUA.
O ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden postou nesta quinta-feira (17) no Twitter uma mensagem em que cita o grampo telefônico envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.
"'Going dark' é um conto de fadas: três anos após as manchetes de escuta de @dilmabr ela ainda está fazendo chamadas não criptografadas", diz a mensagem acompanhada de uma colagem de manchetes da imprensa americana de setembro de 2013 e desta quinta.
"'Going dark' é um conto de fadas: três anos após as manchetes de escuta de @dilmabr ela ainda está fazendo chamadas não criptografadas", diz a mensagem acompanhada de uma colagem de manchetes da imprensa americana de setembro de 2013 e desta quinta.
A expressão "going dark" usada por Snowden, "ficando no escuro", em português, é usada geralmente para se referir ao uso de criptografia em comunicações.
Moro jogou às favas os escrúpulos, por Geraldo Prado
SEX, 18/03/2016 - 10:52
A presidente da República foi alvo da gravação ilícita de suas conversas telefônicas.
O que leva um juiz criminal a jogar às favas os escrúpulos e divulgar interceptações telefônicas sabidamente ilegais, que não podem estar em um processo penal e pela lei devem ser descartadas (art. 157§ 3º, do Código de Processo Penal), deixando patente a inexistência de algum fiapo da imparcialidade que a Constituição lhe impõe?
Com efeito, o País está sob o impacto de gravações de conversas telefônicas da Presidente da República com o ex-presidente Lula, que foram obtidas depois de ordenada pelo juiz Sergio Moro a interrupção das interceptações, ciente de que o fato investigado passaria, em tese, à competência do STF, e mesmo em seguida à notícia desta ordem à Polícia Federal, que por sua vez se supunha responsável pela execução da medida.
Trata-se, friamente, de interceptações telefônicas ilícitas de uma Presidente da República, ao contrário do que foi divulgado pela Globo ontem. Compreendem-se os motivos da Globo, que nem com enorme boa vontade podem ser considerados meramente jornalísticos.
Em geral, as poucas pessoas interessadas no que escrevo são da área do Direito. Escrevo, portanto, em primeiro lugar, aos juristas - dos estudantes aos juízes. Outras pessoas poderão querer ler. Todos por certo são pessoas que reagiram e estão reagindo emocionalmente de alguma forma ao conteúdo das conversas de que tomaram conhecimento.
http://jornalggn.com.br/luisnassif
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